É essa mulher que pisa em notas musicais, é a mulher sinfônica.
Aquela que derruba uma multidão com o olhar, e que, com esse mesmo conquista legados.
A mulher fortaleza da qual não se pode chegar perto. A tal que me aflige, afaga e depois ignora, ou apenas isto. A sedutora voluptuosa e casta mulher que passa.
A mulher que traz consigo o perfume-poção, que se encharca deste sem precisar sequer de uma gota do frasco.
Uma tal que não sabe que posso oferecer-lhe o mundo e o que mais ela almejar, e mesmo sem conhecê-la. Porque essa mulher tem seus desejos estampados na face. Cada movimento seu é um pedido que eu, com a devoção de um escravo ao seu senhor, irei realizar.
Iria, mas não vou.
Porque é a mulher demoníaca, que conquista apenas pelo prazer desta. O prazer quantitativo. Demônio!
Ela me tem por inteiro.
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Um comentário:
Esse texto. Não tivesse, já, dono, tomaria ele pra mim. Apesar de o outro ser ainda mais belo.
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