Como é doída a dor da insegurança
Quão fino é este nylon que me prende a lucidez
- Obrigada, não bebo!
Só sei dessa dislexia forjada
das flores plagiadas e de tudo.
Só estou segura quando,
enquanto escrevo ascende uma luz
e a caneta é como um lastro
Agora já não mais, vê?
Não posso ser clarividente
Por isso choro dentro da cela
E depois ponho uma roupa,
talvez linda
e porque sexta, aquém e apática
Saio de casa.
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