terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Vale o quanto pesa
Na coreografia de andar até ali não me agüento. O que não é corpo se diz alma e procura entornar, pra cima, no longe. Os ouvidos estão sensíveis às vanguardas que hão por vir, mas a boca cala. E pior, pelo que se diz virtude, a mão repete. Logo eu, que aprendi com os pés no fundo, nem sei por que agora o chão arde. As mesmas cavidades, os mesmos pés, os mesmos pais. E, ainda da maçã nem a lagarta, tampouco o bicho que dela vira. Não. Talvez seja o defeitozinho na casca, que acaba indo para o mesmo saco por um e noventa e nove. A quase extinta e inútil moeda de um centavo, que inveja.
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Um comentário:
Só pude ler esse. O resto é longo e meu tempo não. Fico feliz que vc tenha voltado a escrever. Senti falta.
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