quinta-feira, 5 de março de 2009

coisas

Porque o que é impensado é descaso, quando não devia ser, porque há uma obrigação de pensamento tão forte, que não há espaço pra pureza, pro genuíno. E quantas vezes? Se já foram tantos, todos já foram... falar do quê? O que de extra? Do intrépido? Do homem bambo na corda, do bamba no cordão? O carnaval passou. O que embelezar senão o concreto, o pó? Queria que de tanto ir, fosse, mas vai não. Então resolvo deixar, mas não posso/quero. Eu tenho pensado um tanto agitado.Permito então, que fazer? Se tinha uma coisa boa era de inventar. Uma vez disseram que quando era eu que dizia, que não era bom, nem ruim, nem médio. Era difícil. É.

4 comentários:

Euro Azevêdo disse...

Bonitos os teus textos, =)

Euro Azevêdo disse...

Talvez eu prefira o 'bloquinho'; mas é tão difícil preferir...

gondim disse...

"Uma vez disseram que quando era eu que dizia, que não era bom, nem ruim, nem médio. Era difícil. É."

Acho bom. Só não consigo entender. E é bom que se diga logo: arte é para entender, também! Dois entendimentos: um na hora, outro bem depois.

Quando for simples pra você, será simples pra mim. E mesmo assim ainda poderá ser mais simples.

Arte não é para todo mundo. (por mais que isso doa) Arte se faz com um outro. Por isso pensar em quem lê é um ato generoso.

Compartilhe seus textos com seus amigos mais próximos, com seus parentes, com seus pais. Veja se eles compreendem. Depois compartilhe com alguém que não te conhece e veja se eles compreendem. Não explique, só escute. Depois releia o que escreveu (só depois) e veja se você entende.

Quando o que você escrever fizer sentido para você, não vai importar o que os outros digam de você. Você vai poder dialogar verdadeiramente. E mais, vai poder ouvir o que outros falam de você e vai poder aproveitar algumas coisas que te façam mais feliz.

não esqueça de respirar.
AR.te.
"aquele que se ocupa em expirar, sempre terá a inspiração naturalmente." (moema ameom)

saudade(s)
rodrigondim

Mudei a última estrofe de lugar disse...

Mentes inquietas as nossas. gostei