quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Há melancolia. Parece que um eu não era feliz e assim sem mais nem menos passou a ser e agora sente que periga revirar de ser triste.
Há saudade, saudades de alguma coisa ainda viva, minha. Saudade dos dias bons e dos bom dias, saudade da vida cor de rosa finita, do tempo das vacas mais cheinhas. Saudade há.
Há lucidez, há sim. Porque não sei muito de tudo e sei disso. Porque ando atento. Porque as vezes desligo, mas aí não sou eu. E, por ter olho clínico há lucidez.
Há também bom caratismo, generosidade, há sorrisos gratuitos, bom humor. Há carência e vivacidade.
Há isso tudo em mim, mas também há o revés!
O eu de verdade perigou ser feliz, mas nunca deixou de ser triste. E convive bem assim.

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