segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Isso

Já a boca temerosa prefere calar
As palavras lânguidas internas
Palavras nocautes, jamais ditas
Jamais imaginadas
Palavras movimentadas, sem braço nem pé
Nem lidas, nem dor, nem vis.
Palavra âmago, invés da moral nossa.
Amor é plágio, pra te amo tão pouco
Quando o olhar proferiu bem antes, quanto antes
Força brava e branda
Coração e pulso
Caveira e pele
Com um intuito único, isso.

3 comentários:

Unknown disse...

Vini, vidi, vici.

arwen disse...

Cada dia me surpreendo em ter que te ver como uma menina já adulta com meus olhos de mãe, ao mesmo tempo em que percebo como seus escritos são realistas, fortes com um quê de doçura, de olhos que ainda precisam ver muito, e que já viram algo que muitos não vêem. Adorei ler o que não tinha lido ainda. Te amo filha.

Unknown disse...

e eu assino embaixo.