sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O meu amor quando era pungente

O meu amor quando era pungente, tinha cheiro de vó
Ele era tão inquieto que da a sensação de que jamais me sentei
Dava taquicardia, e nó no estômago, depois falta de ar
Depois doença de surdo mudo, e depois dava que nem só ele

Era um amor tão doido de me confundir com o outro,
Não saber mais meus trejeitos minha graça, coisa de não achá-la noutros.
Era pão de forma quente com manteiga,
E o encontrar era como pisar em areia macia,
O encontro era um caminho na praia.

O meu amor fazia matemática,
e disso eu pouco entendia,
Mas me perdia nos problemas e o quis
Tanto com tantos eles.
Eu era uma outra ele era um outro
Verdadeiro.
Tão real como viagem de fim de ano, e cheque pré-datado.

Meu amor era colo de pai e ombro de irmão
O meu amor só de ver estremecia, e ria, sorria.
Meu amor sair do banho.
Meu coração maçã do amor, duro feito caramelo.
Meu amor quente.
Meu amor brasa.
Meu amor pé descalço.
Amor roupa nova.
Amor beijo na nuca.
Amor barriga cheia.
Amor de criança, às vezes adolescente.
O meu amor pungente.

Um comentário:

Unknown disse...

Gettin' better, kiddo... ;)