domingo, 26 de outubro de 2008

Cor sem nome

Mais um ano na vida começa. Eu fecho os olhos apertados, e como quem acredita penso um mesmo pedido, amor. Um novo amor. Amor só meu. Um cheio de coragem. Um onde eu não caiba nas asas, porque pra mim chega de terra, quero voar junto. Um amor cheio de coisa. Que me divirta. Que me convide sem tempo. Que queira dançar. Que ria do meu riso farto. Que conte antes as pétalas das flores. Amor que arrepie e que molhe. Um que não se assuste com o tanto. Um que não tema a forma. Um que queira mais. Meu amor vai ter sede. Um que entenda o fim, e não queira. Um amor já moldado. A outra peça do Lego. A cereja. Um que tenha barba e tenha cabelos e tenha costas e tenha unhas. E me tenha nas mãos. Um que me leia. Não quero um amor cansado. Nem um amor espelho. Nem um metonímia. Meu amor não vai ficar decifrando, já nasceu sabendo qual sou. Um amor que compense toda a espera.

Só quero alguém. Pra colorir.

Um comentário:

Natasha disse...

Oi minha adorada filha, esse é o amor que todos nós queremos, como sua mami, quero e torço pra esse amor te achar, e te fazer feliz, porque vc merece tudo de melhor. Tudo fica mais colorido quando a gente usa mais o coração. Te amo meu Pituchu, e o meu amor por você tem todas as tonalidades vibrantes. Feliz aniversário.....beijo da Maminha