domingo, 18 de maio de 2008

Alarme

O tempo feito um pêndulo
Segundos infinitos grudentos
Gruta em dia lindo
Eternamente fria sem remédio

E olha: sentei na cadeira dura
Recostei no sofá mole
Deitei no colchão grande
Cochilei no banco do carona
Morrendo nessa cadeira que gira

Estou perdido em tempo
A tempo
Há tempo?
(ou) Já é tarde
Não durmo

Não acordo
Não tento
Nem quero
Inerte choro
Inerte sorriso

(Toca o alarme, arregala, não... é só o relógio)

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Agora senti sua falta. Me sumiu...