quarta-feira, 14 de maio de 2008

"Apenas um rapaz Latino-Americano"

E tem logrado no vasto mundo da percepção. E apreciado a beleza medonha do ócio. E destilado seu vasto quoeficiente inteligentóide em gente que aquilo não vai entender jamais. Porque o que o lúcido tem é a liberdade de um mundo inteiro pelos lados, mas prefere o mochilão nas entranhas. Acampado num corpo sem maus-tratos e sem exageros. Os pés sujos no leçol limpo e desarrumado. E a cabeleira deitada na fronha quente pensante, só nas boas filosofias. "Faça isso!" Ele faz, ou não. Desobedece ao comum e vive nele sem reclamar. Camuflado como uma coruja na noite fria da serra. Poucos reconhecerão e, de certo, muitos lembrarão do menino, para sempre menino. Crescente como tudo que brilha ali em cima, para sempre também.
Viva o músico!

2 comentários:

Unknown disse...

Viva Belchior!

Unknown disse...

Me vi. (Mas Narciso não sempre se vê onde menos lhe é chamado?). Sempre me vejo por aqui, mesmo que não me tenha sido escrito. Nem de mim, nem por mim nem pra mim. Mas é como eu te falei, de olhar o mundo como reflexo pelos olhos de alguém. Gosto de pegar os seus, emprestados.


Só o "Viva o Músico!" que melou. Podia ser "Viva o Palhaço", "Viva o Gordo", "Viva Zapata"... Carecia não.